Durante este mês, a Prefeitura de Mossoró tem realizado diversas ações alusivas à campanha “18 de Maio”, referente ao combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Nesta quarta-feira (24), a equipe do "Programa Criança Feliz”, da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), promoveu palestra voltada a crianças da Escola Municipal Sindicalista Antônio Inácio, da Comunidade Barrinha, zona rural de Mossoró. A iniciativa terá continuidade nesta quinta-feira (25). 

A equipe do programa “Criança Feliz”, juntamente com um profissional da área de psicologia, tem como objetivo realizar nesses dois dias, oficinas entre os alunos, levando até eles, de forma didática, informações de como se protegerem de abusos sexuais, incentivando a buscarem ajuda quando for necessário.

“A Secretaria tem realizado, através da Proteção Social e Especial e da Proteção Básica, diversas ações com panfletagens, oficinas, rodas de conversa, ou seja, várias atividades nos equipamentos da assistência social, nas escolas municipais e também em Unidades Básicas de Saúde. Hoje, estamos aqui pela primeira vez com o 'Programa Criança Feliz', trabalhando na zona rural do município de Mossoró. Nós planejamos as ações de acordo com as idades das crianças e adolescentes”, declarou a coordenadora do "Programa Criança Feliz", Denisa Praxedes.

Para a diretora da Escola Municipal Sindicalista Joseane Feliciano, o apoio da Semasc, por meio da equipe do "Programa Criança Feliz", tem sido muito importante para os alunos da comunidade.

“Muito importante esse apoio, porque, além de orientar, nos ajuda muito a descobrir novos campos, novas possibilidades, maneiras de agir, cuidar e preservar as crianças. Procuramos ter esse cuidado de, além do laço da educação, ensiná-los as disciplinas, também ter carinho e atenção para que tenham a liberdade de conversar com a gente”, ressaltou.

A equipe do "Programa Criança Feliz" tem desenvolvido trabalho por meio do acompanhamento de crianças de 0 a 6 anos de idade e com gestantes. “Nossos visitadores estão todas as semanas nas casas das famílias e acabam identificando diversas situações de violação de direitos. A partir dessas identificações, fazemos o encaminhamento para a rede de acordo com as necessidades”, pontuou a coordenadora do programa.