A Secretaria Municipal de Cultura promoveu na manhã desta quarta-feira, 10, reunião com representantes de escolas de samba, maracatus, troças e blocos carnavalescos. O encontro foi realizado no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado e faz parte do processo do diálogo entre poder público e os fazedores de arte e cultura do município.
“Nesta semana, em especial, estamos recebendo os representantes do carnaval, em Mossoró. O objetivo é escutá-los para que possamos pensar nas ações de Cultura para os próximos quatro anos, inclusive, atender as demandas de quem faz o carnaval na nossa cidade”, explicou Etevaldo Almeida, secretário municipal de Cultura.
“Com a proximidade do carnaval, o momento é oportuno para dialogar com eles pensando em como se dará o carnaval no próximo ano”, completou Etevaldo
Na reunião, os representantes dos grupos culturais manifestaram as dificuldades e desafios enfrentados em anos anteriores e destacaram o olhar dado pela Secretaria de Cultura para a classe. “Eu considero como um momento muito importante, pois isso significa que o carnaval ainda está vivo em Mossoró, apesar das adversidades. Estamos tristes, pois não poderemos realizar a festa devido à pandemia, mas o convite para a conversa nos deixa satisfeitos, uma vez que em outras gestões o comunicado chegava em cima da hora, quando já tínhamos despesas contraídas com fantasias e adereços, deixando tudo parado”, comentou Deusimar Domingues, presidente do Maracatu Rei de Paus.
Cláudio Rodrigues, representante da Escola de Samba Balanço da Mocidade, considerou a reunião como importante no processo de resgate do carnaval na cidade. “É um momento muito relevante para nós, pois nem isso nós tivemos nos últimos oito anos. Procurávamos a secretaria e só recebíamos promessas”, frisou o carnavalesco que desfila na agremiação desde os anos 80.
A pasta pretende trabalhar os próximos anos tendo como referência os contextos em que os grupos estão inseridos. “Vamos resgatar os antigos carnavais dando suporte de patrocínio para realizar desfiles, a partir das articulações de cada um dos grupos, observando os trabalhos realizados nos bairros ao longo de todo o ano”, concluiu Etevaldo Almeida.
