De acordo o setor de Epidemiologia da Vigilância em Saúde, Mossoró não enfrenta até o momento nenhuma epidemia de arboviroses (dengue, zika e chikungunya) e muito menos de sarampo. É considerado um caso de epidemia quando o número de confirmações da doença aumenta além do esperado. Não é o caso de Mossoró. A Secretaria de Saúde tranquiliza toda a população, porém pede que ajude a cidade a combater o mosquito Aedes aegypti.  

A equipe técnica da Vigilância Epidemiológica acompanha diariamente os casos notificados desses e outros agravos, também realiza visitas domiciliares e garante apoio institucional as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e rede hospitalar.

Comparado ao mesmo período do ano passado em relação ao número de notificações de dengue, o Município reduziu a quantidade de casos notificados em 37,2%. Foram registradas até março do ano passado 415 notificações de dengue, contra 261 no mesmo período deste ano. Em relação a Chikungunya, a redução chegou a 62%. Nos três primeiros meses de 2018 foram notificados 173 casos de Chikungunya, contra 66 no mesmo período de 2019.

Já em relação ao sarampo, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, aponta que há muitos anos não se confirma nenhum caso da doença na cidade. Até o momento neste ano nenhum caso foi notificado.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) trabalha rigorosamente a prevenção, educação e o combate das arboviroses. Os agentes de endemias visitam regularmente as residências na cidade e se esforçam constantemente para eliminar os criadouros do mosquito Aedes. Os técnicos do setor de Educação em Saúde do CCZ também desenvolvem várias atividades de conscientização à população durante todo o ano, como rodas de conversas nas UBSs, mobilizações nos bairros, visitas às escolas e outros espaços públicos e privados para levar ações educativas de combate ao mosquito transmissor das arboviroses.

A Secretaria de Saúde, aliada a Secretaria de Serviços Urbanos, vem recolhendo toda quarta-feira pneus visando extinguir possíveis criadouros do Aedes. Além de recolher lixo, entulhos e outros materiais inservíveis que possam contribuir para proliferação do mosquito. A população precisa ajudar a cidade a combater as arboviroses cobrindo caixas e outros reservatórios de água, colocando o lixo nos dias certos de coleta, além de ter a consciência que o papel de combate das arboviroses é de toda população.

A Secretaria de Saúde alerta que ainda enfrenta uma grande dificuldade durante as visitas domiciliares dos agentes de endemias, uma vez que encontra inúmeros imóveis fechados, o que inviabiliza o trabalho de combate ao mosquito. Os mossoroenses precisam contribuir abrindo suas residências para as visitas regulares dos agentes e dessa forma colaborar na redução do Índice de Infestação Predial (IIP) que está em 6,2%.