Por: Edinaldo Moreno
Foto: Cedida
Com foco em capacitação na estratégia de trabalho com grupos de idosos atendidos pelos equipamentos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Juventude (SMDSJ), a palestra com o tema “Ideais e estratégias de ações virtuais com grupos de idosos considerando o contexto da pandemia do Covid-19” ocorreu na tarde desta quarta-feira, 30, e discutiu ações que podem ser realizadas com esse público-alvo.
O evento virtual contou com a participação de cerca de 50 pessoas, entre coordenadores, profissionais da técnica dos Centros de Referência da Assistência Social (CRASs) e de outros equipamentos da Proteção Social Especial (PSE).
“A capacitação foi muito proveitosa e teve muitas participações. Tivemos um público de 50 pessoas. Nesse público tinha tanto coordenadores, como também profissionais da equipe técnica mesmo dos CRASs e outros equipamentos da Proteção Social Especial. As perguntas foram diversas e as complementações também. O foco da capacitação foi muito de estratégias de trabalho com idosos no município”, destacou a coordenadora do Departamento de Recursos Humanos da SMDSJ, Dorisângela Lima.
Segundo ela, atualmente há oito grupos ativos de idosos híbridos e modo virtual nos equipamentos ligados ao Desenvolvimento Social e que há um estímulo para esses grupos aumentem.
“A gente acredita que esse número vai sim crescer e esse momento também foi de estímulo para que as coordenadoras e as equipes fossem refletindo sobre estratégias tanto para melhorar o trabalho desenvolvido nos grupos de idosos, ter outras ideias e formatos de trabalhar com esses grupos, como também aqueles que não criaram poderem criar grupos de idosos”.
A palestrante Márcia Cliany iniciou o evento fazendo uma análise do processo de envelhecimento e de como os idosos foram afetados nesse período de pandemia, como por exemplo o isolamento recomendado para a população idosa, um dos grupos de risco.
“A gente pôde refletir sobre os impactos que a situação da pandemia colocou essas idosas, uma vez que foram as primeiras pessoas que ficaram isoladas. Elas tinham o maior risco de contaminação. As pessoas que apresentavam mais comorbidades, porque além da questão do envelhecimento, na maioria das pessoas idosas tem outras comorbidades, como diabetes, enfim, algumas doenças que os colocavam ainda mais no grupo de comorbidades para a Covid-19”.