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 Educação
Sexta-feira - 20/05/2022

Oficinas de Scratch levam conhecimentos de programação a alunos da Rede Municipal

Por: Maricelio Almeida
Foto: Allan Phablo (Secom/PMM)

Cerca de 125 alunos de cinco escolas da Rede Municipal de Ensino de Mossoró participaram, ao longo desta semana, de oficinas de Scratch, plataforma criada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, que tem como objetivo ensinar a lógica da linguagem programação para crianças e adolescentes. As atividades foram desenvolvidas após uma capacitação oferecida pelo Laboratório de Aprendizagem Criativa da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (LAC/UFERSA).

A escolha do período de 16 a 20 de maio para que as oficinas ocorressem nos laboratórios de informática das escolas da Rede Municipal não foi por acaso: é que esta é a Semana do Scratch, evento em que as pessoas que desenvolvem atividades com o programa se dedicam, em todo o mundo, a divulgar e ampliar a utilização da plataforma.

“O envolvimento dos nossos alunos nesse projeto mostra o quanto a tecnologia é importante no processo de ensino-aprendizagem. Nessa Semana Mundial do Scratch, os estudantes da Rede Municipal de Mossoró estiveram em sintonia com atividades realizadas de forma simultânea em diferentes países. Parabéns a todos os professores, dinamizadores, estudantes que participaram da ação. Queremos agradecer também à Ufersa pela parceria”, afirmou a secretária municipal de Educação, Hubeônia Alencar.

A dinamizadora do laboratório de informática da Escola Marineide Pereira da Cunha, Maura Fernandes, explica como o Scracht foi trabalhado na unidade neste primeiro momento. “Os alunos, inicialmente, visualizaram o ambiente que desejavam criar, como, por exemplo, uma quadra para a escola, um quarto, e levaram, na sequência, esse ambiente para o software. Tivemos um primeiro momento de ‘mão na massa’, com a produção de maquetes, depois os estudantes foram apresentados ao programa em si para criar o espaço dentro do Scracth”, detalhou.

Maura conta, com alegria, que os alunos ficaram empolgados com a experiência. “Empolgados e encantados. Trouxemos as turmas no contraturno. Estamos mostrando aos estudantes que eles são capazes de se tornarem, quem sabe, engenheiros no futuro, produzirem jogos. Fico muito feliz em estar envolvida nesse projeto e atuar agora também como multiplicadora dessa plataforma na Rede. Eu creio na capacidade dos alunos que nós temos no município. Eles são muito criativos e realmente a gente tem que investir neles, que são o nosso futuro”, acrescentou a dinamizadora.

O aluno Marcos Freire, do 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Marineide Pereira, participou da oficina e aprovou a experiência. “Estou gostando muito. Pretendo fazer muitas coisas no programa. Achei legal também passar à tarde na escola”, afirmou. A estudante Emilly Mayara também acompanhou as atividades.

“Foi uma novidade para mim. Fiquei muito ansiosa quando soube que ia participar, e ao mesmo tempo muito feliz”, contou Emilly, explicando que o seu grupo estava construindo a maquete de uma casa, para depois levar o projeto ao Scratch. O trabalho em equipe é também um diferencial da oficina, como relata o estudante Antônio Daniel. “O projeto é muito bom. Estou aprendendo como criar objetos. O trabalho em equipe também é muito importante”, comentou.

O gerente executivo de Avaliação, Planejamento, Inovação e Tecnologia da Secretaria Municipal de Educação, Hélio Oliveira, reforça a importância do uso dessa linguagem de programação no desenvolvimento do trabalho didático/pedagógico nas unidades de ensino. “O Scratch promove o desenvolvimento de competências previstas na BNCC e potencializa a aprendizagem dos conteúdos, que podem ser trabalhados de forma dinâmica e interativa, possibilitando a participação, colaboração e entretenimento na construção do conhecimento”, pontuou.

No próximo dia 26, os dinamizadores dos laboratórios de informática das escolas municipais Niná Rebouças, Francisco Morais Filho, Marineide Pereira, Raimunda Nogueira do Couto e Deputada Maria do Céu Pereira, contempladas com o projeto, retornarão à Ufersa para a culminância do projeto, momento em que apresentarão os relatos e registros de suas experiências.


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