Por: Edinaldo Moreno
Foto: Wilson Moreno (Secom/PMM)
No intuito de enaltecer o poder acolhedor e transformador que a Assistência Social do município desempenha na vida de inúmeras mulheres, quatro usuárias acompanhadas pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e pelo Centro de Convivência do Idoso (CCI) destacaram as atividades realizadas pelos órgãos para fortalecer as relações familiares e comunitárias, além de promover a integração e a troca de experiências entre os participantes.
Elas contaram experiências vividas e como a participação em grupos de mulheres e de idosos destes equipamentos mudaram suas vidas para melhor. Todas têm mais de cinco anos de convivência nos espaços.
Maria Francineide tem 31 anos e frequenta há mais de cinco anos o grupo de mulheres do CRAS Bom Jesus. Ela disse que se sente realizada em participar das atividades promovidas pelo equipamento social.
“Eu me sinto muito realizada e feliz em poder participar das oficinas e do grupo de mulheres. Somos bastante acolhidas no CRAS. Eu entrei no grupo de mulheres no desejo de lutar pelos nossos direitos, por melhoria e para juntas vencermos todas as barreiras que há em nossos caminhos”, destacou.
“Eu gosto bastante das oficinas porque é onde nos capacita para o mercado de trabalho nos ajudando a direcionar no melhor caminho possível. Eu já fiz oficinas de doces, salgados e o que mais me encantou foi o curso de ética. Ele me despertou para o mercado de trabalho e me ajudou a, como pessoa, me capacitar para a profissão que escolhi”, complementou.
“Eu me sinto muito bem. As pessoas lá são maravilhosas. Eu aprendo estando lá. Tenho muita alegria em aprender. Coisas que eu não sabia e que aprendi lá. Já faz mais de 10 anos que eu frequento o CRAS Sumaré e entrei justamente para me distrair e ter a oportunidade de aprender. Cada dia que passa a gente aprende mais. Continuo lá e vou continuar por muito tempo. Aprendi a fazer muita coisa lá como, por exemplo, pão bijuteria, muita coisa”, falou Vilma da Cunha, de 67 anos.
“No CRAS Santo Antônio as oficinas ofertadas são muito boas. Toda mulher deveria procurar os CRAS que é muito acolhedor. Eu tenho uma alegria imensa em participar das atividades. A gente conhece novas pessoas. Eu participei de todas as oficinas lá. Participei da oficina de biscoitos, de macramê, do Natal. Fizemos muitas oficinas e através delas já ganhei dinheiro com biscoitos. Sempre gostei de artesanato e é muito bom trabalhar com artesanato. Já faz algum tempo que decidi participar das atividades”, disse Lúcia Ferreira da Silva, de 63 anos, que participa do grupo de idosos do CRAS Santo Antônio, enaltecendo também as atividades realizadas.
Na mesma linha das outras mulheres, Noelice de Carvalho também destacou o trabalho dos equipamentos sociais. Ela participa do grupo de idosos do CRAS Belo Horizonte. “Eu me sinto muito bem e feliz em participar do grupo de mulheres do CRAS Belo Horizonte. Gosto de estar acompanhada de minhas companheiras. O CRAS ensina muita coisa boa pra gente. Eu me sinto alegre em participar das atividades, principalmente de danças, palestras. Uma pessoa me convidou para ir e gostei. No local conheci muita gente e as pessoas são ótimas. Depois que eu comecei a participar das atividades minha vida mudou. Me sinto bem demais em participar”.
Segundo a titular da Gerência de Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, Nayara Mota, “a Secretaria de Assistência Social e Cidadania executa hoje duas frentes de trabalho”, iniciou. “A primeira é o trabalho preventivo de violações de direito das mulheres com a execução de oficinas, palestras. Temos 13 grupos de CRAS. Temos também o trabalho de proteção às mulheres, sejam adultas, idosas. Hoje o nosso público de maior situação de violação de direitos é 63% feminino. Então, se faz necessário que as políticas públicas sejam voltadas para essa população pensando em cada faixa etária, até mesmo na faixa etária da primeira infância”, completou.