Por: Maricelio Almeida
Foto: Lucas Bulcão (Secom/PMM)
Duas escolas da Rede Municipal de Ensino estão participando da edição deste ano do “Programa Educacional Caminhos de Aprendizagens: Avexadas para Aprender”, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), executada por meio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em regime de colaboração com o estado e União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio Grande do Norte (Undime/RN).
O objetivo do programa é corrigir distorções idades-séries, a partir de estratégias como a formação de profissionais, a escuta de adolescentes e a construção conjunta de um currículo diferenciado. Nesta terça-feira (9), foi realizado o primeiro encontro do ano da iniciativa, na Universidade Potiguar (UnP), contando com a presença de diretores e supervisores das escolas municipais Prof. Antônio Fagundes e Raimunda Nogueira do Couto.
“A distorção idade-série acontece por vários fatores, como sociais, econômicos, familiares. O Município volta seu olhar a essas questões, para fazer com o que o aluno permaneça na escola”, explicou o coordenador dos Anos Finais e Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Secretaria Municipal de Educação (SME), professor Alexandre Andrade.
Supervisora da Escola Prof. Antônio Fagundes, Evanilza Ferreira reforça a importância da estratégia para reduzir o percentual de distorção idade-série na unidade de ensino em que atua. “A escola fez a adesão no final do ano passado, e realmente eu estava muito ansiosa. Hoje estamos desvendando dúvidas que a gente tinha, para poder colocar em prática mesmo as estratégias, porque é uma nova oportunidade para haver uma diminuição da distorção idade-série”, disse.
O professor Haroldo Dantas, da Escola Raimunda Nogueira do Couto, também aprovou a iniciativa. “A gente fica muito feliz, enquanto escola, com essa formação, que está sendo importantíssima. Chegamos com muitas dúvidas e já tiramos algumas. Com certeza, ajudará muita gente na escola, no chão da escola. O que a gente está aprendendo hoje, a gente vai levar até os professores, fazer outra formação também com eles lá e repassar para os alunos”, frisou.
O programa é coordenado pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seec), por meio das Diretorias Regionais de Educação e Cultura (Direcs). “É um programa fantástico, que contribui para a permanência, mas também contribui com metodologia e estratégias que fazem com que haja uma recomposição dessas aprendizagens perdidas em anos anteriores, funcionando em regime de colaboração”, concluiu a titular da 12ª Direc, Ana Morais.