Por: Edinaldo Moreno
A formatação para a campanha 18 de Maio desse ano será reestruturada em virtude da pandemia do novo coronavírus. A utilização das redes sociais será mais frequente para que as informações referentes a campanha cheguem a população.
A assistente social e coordenadora do Centro de Referência Especializada da Assistência Social (CREAS), Laura Poliana, explica que haverá uma ênfase na divulgação sobre a importância do combate a exploração sexual de crianças e adolescentes.
“Nós daremos ênfase a questão da orientação da divulgação sobre a importância do combate a exploração sexual de crianças e adolescentes. Vamos utilizar muito das redes sociais para que essas informações cheguem a população”.
Laura Poliana destaca que haverá abordagens sociais. A equipe técnica visitará diversos estabelecimentos considerados como pontos vulneráveis da exploração sexual de crianças e adolescentes, além de outros locais de grande circulação de pessoas.
“Nós teremos abordagens sociais de rondas onde a equipe técnica estará realizando visitação a postos de combustível, considerado pontos vulneráveis na questão da exploração sexual de crianças e adolescentes, casa de drinks, a título de orientação aos proprietários. Iremos também aos mercados públicos, Vuco-Vuco e Cobal. Também haverá abordagens nas UBSs, onde vamos afixar cartazes colocando em evidência essa questão dos canais de denúncia para a população”.
O planejamento da campanha é realizado através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Juventude, por intermédio do Centro de Referência Especializada da Assistência Social (CREAS), em conjunto com toda a rede de proteção social básica. “Temos como parceiros os Conselhos Tutelares, a Guarda Municipal, pessoal que trabalha com a Maria da Penha, a Polícia Rodoviária Federal e demais conselhos como Ministério Público, COMDICA”, conta a coordenadora do CREAS.
O 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O objetivo da mobilização é convocar toda sociedade brasileira para o compromisso de proteger as crianças e adolescentes.
A data é em memória à menina Araceli Crespo, de 08 anos de idade, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973. Essa data foi instituída em 2000 pelo projeto de lei 9970/00.
A violência sexual de crianças e adolescentes pode ocorrer em várias idades (incluindo bebês), e em todas as classes sociais, podendo ser de várias formas, como:
abuso sexual: a criança é utilizada por adulto, ou até um adolescente, para praticar algum ato de natureza sexual;
exploração sexual: usar crianças e adolescentes com propósito de troca ou de obter lucro financeiro ou de outra natureza em turismo sexual, tráfico, pornografia, ou também em rede de prostituição.